Jogabilidade

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O jogador entrará num mundo de intrigas, fofocas, lutas e entraves que todo colégio tem. "Bully" conseguiu capturar a essência do colegial em seu todo, não importa país, cultura ou língua, toda escola tem Valentões que atormentam os mais fracos e que não tem nada na cabeça, Atletas e Cheerleaders que se acham o máximo, Nerds que vivem com a cabeça enfiada em privadas, diretores, professores e uma cozinheira de falta de higiene que nem sempre são exemplos de nobreza e moral, pois é nesse mundo que Jimmy Hopkins é atirado e não vai deixar barato.

No 1º Capítulo, o jogador só terá acesso ao terreno da escola, onde há o dormitório masculino, o feminino, o dos "riquinhos", biblioteca, ginásio, campo de futebol americano e um lugar onde se localiza uma oficina.

Como você está num internato, você terá de participar das aulas, que dão algum tipo de prémio, como, por exemplo, as aulas de inglês dão à Jimmy um vocabulário maior para se desculpar com os monitores e colegas que querem agredi-lo; aulas de química ensinam a fazer bombinhas, bombas fedorentas, pó de mico, etc.; aulas de mecânica dão a Jimmy ótimas bicicletas e assim por diante. As aulas são: Arte (Art), Química (Chemistry), Inglês (English), Educação física (Gym), Fotografia (Photography) e Mecânica (Shop).Na versão "Scholarship Edition" disponível para PC, Wii e Xbox 360, há missões a mais aulas: Música, Biologia, Matemática, Geografia e Economia Doméstica. Você terá que completar cada aula 5 vezes, depois disso não precisará mais ir à nenhuma aula já completa, mas poderá refazer a última aula de cada matéria, se quiser.

O jogo é como se fosse um Sandbox (Caixa de areia, em português), o que significa que você não tem propriamente um objectivo linear, podendo fazer o que quiser, na hora que quiser e quando bem entender. Claro que para o jogo ficar mais divertido, abrir novas áreas, o protagonista aprender novos golpes de luta, ganhar mais respeito, o jogador terá que avançar nos eventos principais do jogo. Nada que não faça o jogador avançar naturalmente, já que a história é muito divertida.

No jogo você pode tanto agir como um "Bully" (Valentão), atormentando os nerds, quanto o contrário; ser uma espécie de "justiceiro" — protegendo os mais fracos, batendo e humilhando apenas os outros Bullies. Pode ainda ser mais reservado com uma filosofia de "não me chateou, não apanha" ou ser um garoto super problemático, fugindo quando um monitor percebe seus actos e batendo em quem aparecer na sua frente (incluindo monitores e alguns outros adultos — sendo essa tarefa quase impossível, já que para um adulto basta apenas conseguir pôr as mãos num garoto para pô-lo ao chão).

Na verdade você faz o que quiser, mas é preciso ter em mente de que para todos os actos há consequências. Quando você menos esperar, você poderá estar na sala do diretor levando um sermão e uma ameaça de suspensão. Por isso mantenha o olho nos monitores e procure estar sempre alerta!

No jogo não é possível avançar sendo totalmente pacífico, sabendo que já nas primeiras missões, o jogo põe-te numa cena de batalha com outro rapaz. Porém, ao seguir a história à risca, você também não terá a intenção de bater ou humilhar os colegas mais fracos (como os nerds ou os "sem gangues"). Pelo contrário, irá até protegê-los, mas sempre com a intenção de receber alguma recompensa depois.

O sistema de batalhas corpo-a-corpo, finalmente em toda a série (referindo-se aos intitulados GTA, da Rockstar, mesma produtora de Bully), está divertido e realista. Além de que a dificuldade das batalhas está bem mais fiel. Por exemplo, um Nerd estudioso pode ser derrotado com apenas 5 ou 6 socos, enquanto um Atleta musculoso, alto e bom de briga dá um bom desafio ao jogador, que para vencer, terá que saber a hora de avançar e se defender.